domingo, 16 de junho de 2013

I Fórum de Direitos Humanos

No dia 13 de Julho, sábado, às 14h., a Igreja Reina e o Instituto Defensores do Futuro estarão promovendo o I Fórum sobre Direitos Humanos. O evento contará com a participação de representantes das classes artística, política, religiosa e esportiva. Entre os convidados, já confirmaram a presença:

*  Bemvindo Sequeira - Ator (atualmente na novela Dona Xepa da Rede Record)

*  Bebeto - Tetracampeão brasileiro e deputado estadual pelo RJ

* Vinícius Cordeiro - Presidente do PTdoB e presidente do América Futebol Clube

* Leonardo Giordano - Vereador do município de Niterói, autor da lei que cria a comissão municipal da verdade.

* Carlos Augusto Pereira - Procurador Federal (Portador de deficiência visual)

* Miro Teixeira - Deputado Federal (Ex-ministro das telecomunicações)

* Luiz Paulo Corrêa - Deputado Estadual (ex-governador do RJ)

* Paulo Eduardo Gomes - Vereador e Presidente da Comissão de Bem Estar Social da Câmara de Niterói.

* William Mikler - Arcebispo dos Estados Unidos da América.

* Ozias Inocencio - Juiz, autor do livro "Justiça Social & Igualdade Racial"

Ainda a confirmar:

* Rev. Marcos Amaral - Pastor Presbiteriano que milita na área da tolerância religiosa

* Ivanir dos Santos - Criador da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa



O Fórum será mediado pelo Rev. Hermes C. Fernandes, bispo primaz da Igreja Reina.

A participação no Fórum será franqueada. Todavia, os que se inscreverem, receberão um certificado. As inscrições poderão ser feitas no local, e terá um custo de R$ 30,00.

O endereço do auditório Boas Novas é Boulevard 28 de Setembro, 258, Vila Isabel, próximo à UERJ.


sábado, 15 de junho de 2013

Declaração Universal dos Direitos Humanos







Artigo 1°Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3°Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4°Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.







Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.

Artigo 7°Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8°Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9°Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.







Artigo 11°Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido.

Artigo 12°Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei.

Artigo 13°
Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

Artigo 14°
Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15°Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.







Artigo 16°
A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.

Artigo 17°Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19°
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.







Artigo 21°
Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios, públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22°Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

Artigo 23°
Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.

Artigo 24°
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.

Artigo 25°Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social.







Artigo 26°
Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educação a dar aos filhos.

Artigo 27°
Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28°Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

Artigo 29°
O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30°Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

A Youth for Human Rights International (YHRI) é uma corporação independente sem fins lucrativos sediada em Los Angeles, com o propósito de educar as pessoas na Declaração Universal dos Direitos do Homem, para que se possam tornar valiosos defensores da tolerância e paz.

A YHRI lançou uma série de 30 anúncios de serviço público audiovisual, um para cada artigo da Declaração Universal dos Direitos do Homem das Nações Unidas.

Fonte: Youth For Human Rights (Jovens pelos Direitos Humanos)

Via: [Práxis Cristã ]

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

O Futuro em nossas mãos

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia Mundial do Meio Ambiente




















Foi no ano 1972, em Estocolmo, na Suécia, no seu primeiro encontro mundial sobre meio ambiente, que a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 5 de junho como o “Dia Mundial do Meio Ambiente”, o Dia da Ecologia. Naquele momento também foi criado o UNEP (PNUMA) Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. E se confirmou que o meio ambiente deve estar no centro das preocupações da humanidade, e que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico.

Agora, depois de 37 anos, em 2009, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, devemos nos perguntar se, de fato, o meio ambiente está no centro de nossas preocupações. E a resposta deve vir das ações cotidianas das pessoas, dos empreendimentos das empresas e das políticas dos governos. Será que, a partir de 1972, o meio ambiente ganhou centralidade em nossas decisões, em nossos pensamentos e ações?

Não há dúvida de que a questão ecológica ganhou espaço na mídia, nas escolas, nas conversas cotidianas, nos movimentos sociais, partidos de várias tendências, nas pastorais, nas universidades e em vários lugares e espaços da vida social. O meio ambiente ganhou o discurso da nossa geração, virou tema propício para nossas conversas. Agora, porém, cabe-nos uma autocrítica. Neste período em que progredimos tanto na maneira de ver a questão ambiental, evoluímos no debate e alargamos os espaços de ocupação das temáticas ambientais, precisamos interrogar nossas ações e avaliar os resultados das nossas decisões sobre o meio ambiente.

Com tanto debate que a ecologia nos proporcionou, será que realmente mudamos a maneira de pensar e ver a vida? Mudamos nossas arcaicas concepções sobre a natureza, sobre as pessoas e as mais diversas formas de vida? Estamos preocupados. Sim! Mas, estamos decididos a mudar o padrão de consumo, por exemplo? Aprendemos a usar os recursos naturais de forma sustentável? Ainda mantemos nossa ganância, o luxo, a opção pelas facilidades a todo custo, sem nos perguntarmos sobre a capacidade sustentável do planeta e sobre as necessidades das outras pessoas e de outros povos?

Já no primeiro encontro da ONU sobre meio ambiente, acima referido, se confirmou que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico. E, hoje, onde estão esses valores e princípios? Se eles existem, então, devem estar movendo nossas ações. A ecologia nos abre os horizontes, nos faz ver a realidade socioambiental, nos interpela para a ação, mas questiona e ilumina nosso agir. Não basta simplesmente agir, é preciso mudar, transformar de dentro para fora.

Como diz o teólogo Leonardo Boff, é preciso mudar nosso paradigma. Ou seja, precisamos mudar a matriz do nosso modelo de sociedade, das nossas concepções, valores, pensamentos, conceitos. Uma mudança de vida para preservar a Terra e tudo o que vive nela, requer uma mudança profunda no ser humano. Em relação a muitas coisas, até podemos fazer opções e tomar atitudes sustentadas por campanhas publicitárias. Mas, as nossas ações ecológicas precisam ser sustentáveis, precisam ser amparadas por valores e princípios fundamentais e profundos. Nosso agir ecológico deve ser consistente, não pode ser descartável e precisa consistir e evoluir de geração em geração.

No Dia Mundial do Meio Ambiente de 2009, após 37 anos de a data ser proclamada, temos algo importante a fazer. Como humanidade, precisamos olhar nossa trajetória e, pensando no futuro, nos perguntar sobre quais os valores e princípios que estamos assumindo e incorporando na nossa vida, e que podem garantir o equilíbrio ecológico da Terra. Precisamos conferir se meio ambiente, de fato, ganhou a necessária centralidade. A questão é esta. No centro de nossas decisões e de nosso agir está a integridade da vida ou a mesquinhez do lucro, do luxo e do consumismo?

Precisamos pensar bem e agir bem, pois, a vida sente os reflexos de nossas ações e decisões. Um relatório divulgado pelo Fórum Humanitário Global no último dia 29 de maio, diz que “a mudança climática mata cerca de 320 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030”. E para os que só pensam no lucro e em nome do crescimento econômico degradam o meio ambiente, é importante lembrar que os prejuízos causados pela mudança climática já superam os 125 bilhões de dólares ao ano. E este valor é mais do que a ajuda dos países ricos para os pobres.

Que o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Dia da Ecologia, nos faça pensar e agir. E também nos ajude a mudar o modo de pensar e agir. Pensar sem agir é anular o pensamento e agir sem pensar é a pura prepotência de achar que se está fazendo tudo certo.

Texto do Frei Pilato Pereira, extraído do blog Olhar Ecológico

domingo, 22 de março de 2009

Planeta Água



Preservar a água é uma questão de vida ou morte.

O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193 de 22 de Fevereiro de 1993, declarando todo o dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas.

O tema deste ano enfatizará as questões relacionadas às águas compartilhadas entre nações. Pessoas de todo o mundo estão convidadas a celebrar este dia ressaltando a importância dos desafios mundiais de compartilhar a água e oportunidades.

Hoje acontece em Istambul - Turquia, o V Congresso Mundial da Água (UNESCO Brasil, uma das organizações responsáves pelo evento Wolrd Water Forum).

Nosso planeta tem cerca de dois terços só de água. Pela lógica, parece haver água sobrando para a população, não é? Parece um absurdo falar em crise da água?

Vamos aos fatos: 97% da água do planeta são água do mar, imprópria para ser bebida ou aproveitada em processos industriais; 1,75% é gelo; 1,24% está em rios subterrâneos, escondidos no interior do planeta. Para o consumo de mais de seis bilhões de pessoas está disponível apenas 0,007% do total de água da Terra.

Some-se a isto o despejo de lixo e esgoto sanitário nos rios, ou ainda as indústrias que jogam água quente nos rios - o que é fatal para os peixes. A pouca água que existe fica ainda mais comprometida. Isto exige a construção de estações de tratamento de esgoto e dessalinização, por exemplo. E exige conscientização para que se evite o desperdício e a poluição, principalmente nas grandes cidades.

Por conta disso, a ONU elaborou um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água", que trata desse líquido como a seiva do nosso planeta.

Declaração Universal dos Direitos da Água
Água limpa: direito de todos
A água e nosso futuro

Dicas para usar, sem desperdiçar!
Publicação Atlas do Saneamento

Links interessantes


Aproveite e dá uma checada na torneira, pra ver se não está pingando...

terça-feira, 17 de março de 2009

A Voz Profética de Bono Vox

Estrela do rock e ativista é inspirado pela Bíblia.

Bono Vox, vocalista do U2: "Eu aprecio o absurdo de ser um rock star e citar as Escrituras".

Enquanto toda celebridade parece ter uma causa, poucas estrelas se inspiram nas escrituras. É o que deixa Bono, líder do U2, à parte. Esportivo, com sua marca nos óculos, a estrela do rock falou para um auditório de mais de três mil pessoas na National Prayer Breakfast February 2, implorando para que respondessem a responsabilidade urgente dos Estados Unidos de ajudar os necessitados.

Duas passagens dirigiram a sua mensagem. Bono diz: a chamada em Levítico 25 para um Ano do Jubileu e dívida de perdão, e o comando em Isaías 58 para dividir com o faminto e prover para o pobre.

“Assim disse o Senhor: ‘Traga o sem-teto para a casa. Quando você vir o nu, cubra-o, então a sua luz romperá como a alva e a sua cura apressadamente brotará, então o Senhor será a sua retaguarda’”, Bono citou Isaías 58:7 e 8.

“Eu aprecio o absurdo de ser um rock star e citar as Escrituras”, Bono brincou com o seu típico estilo singelo em uma reunião privada com meia dúzia de jornalistas seguindo o seu endereço. Usando jeans, jaqueta de veludo marrom e uma camisa preta, o rockeiro estava tão relaxado que comeu frutas e muffins enquanto respondia questões de jornalistas. Ele falou sobre seu trabalho na África, o papel da igreja e alguns versos favoritos.

“É completamente a situação profética desse momento”, exclamou, se referindo a Isaías 58:7-8. “O que realmente sugere é que se nós fizermos o negócio de Deus, Deus estará mais em nós. Para usar o coloquial, é Deus sendo nossa retaguarda. Literalmente significa que Deus irá guardar as suas costas!”, explicou Bono.

Razões para morrer - Bono disse que existem diversos problemas quando uma nação religiosa ignora o negócio de Deus, particularmente na luz do crescimento do antiamericanismo. “A religiosidade desse país é ofensiva para muitas pessoas na Europa porque eles vêem hipocrisia no coração disso”, Bono diz. “Eles vêem que em todas as conversas, oração de café-da-manhã, e religiosidade evidente, essas pessoas estão dando o mínimo do mínimo”.

Respondendo como esperava que os Estados Unidos contestariam o seu apelo de justiça pelos pobres e oprimidos da África, Bono apelou para a responsabilidade patriótica e cristã.

“Imagine uma suposta sociedade cristã com a capacidade absoluta de salvar vidas na África que falha em agir”, diz o líder do U2. “Você pode explicar isso para os detentores do orçamento, mas não pode explicar para Deus. Ele não vai aceitar essa desculpa, e a história também não. Penso que está crescendo um movimento que se define pelo jeito que essas questões são tratadas, particularmente no tempo do conflito, é tão poético na verdade... Assim você demonstra os valores da América”, conclui Bono.

Fonte: Cristianismo Hoje

Leia o artigo completo aqui.